Blog formado por alunas da Universidade Federal de Viçosa, que cursam a matéria Português Instrumental I, com professora Adriana.
-Elaine Fontes
-Andréia Martins
- Daniela Reis

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Resenha do texto "A contribução da tecnologia para a educação."

De acordo com o artigo “A Contribuição das Tecnologias para uma Educação Inovadora”, José Manuel Moran afirma que o processo educacional está se tornando cada vez mais complexo, uma vez que a sociedade está evoluindo muito rapidamente e se tornando mais complexa também. No que diz respeito à forma de educar, o conservadorismo, o medo de mudar, a monotonia, a previsibilidade e repetição da sala de aula acabam sendo desestimulantes para os alunos. Lógico que as escolas ainda são uma referência importante, mas ela deve se adequar à modernidade, se adaptar às evoluções do ser humano para causar motivação no aprendizado. E as novas tecnologias podem proporcionar isso. Aliada a uma melhor formação dos professores, elas podem preparar os alunos para que sejam inovadores, criativos, formadores de opinião.
Segundo Moran, para se inovar a educação é preciso desenvolver propostas com alguns eixos que se integram e se complementam. Esses eixos devem focar na aprendizagem inovadora, no desenvolvimento da auto-estima, na formação do aluno-empreendedor e na formação do aluno-cidadão.
Para ele, em relação à aprendizagem inovadora, nota-se um considerável avanço. O professor não é mais o centro, mas sim o aluno. As tecnologias têm contribuído muito para esse avanço na aprendizagem, uma vez que o acesso à internet, a utilização de projetores multimídia vão se tornando fundamentais. Aulas de laboratório, processo de integração entre a teoria e a prática incentivam os alunos a realizarem pesquisas e garantem a eles uma melhor compreensão da realidade no que diz respeito à vida profissional. A transformação do professor “babá” que fornece a matéria “mastigada” no professor estimulador, provocador e que incentiva o aluno a não se acomodar, faz com que este se torne um formador de opinião que aproveita as oportunidades e atinge os objetivos enfrentando seus limites.
Moran menciona ainda, que o desenvolvimento da auto-estima, apesar de importante, é uma área muito pouco explorada. É um eixo vital da proposta pedagógica de qualquer curso. A educação deve ser baseada no afeto, no carinho e na colaboração, e não no autoritarismo e no controle. Para que haja o desenvolvimento da auto-estima é necessário confiança, incentivo e apoio – é lógico que respeitando e compreendendo os limites de cada um. Antes de tentar desenvolver a auto-estima e o autoconhecimento dos alunos, é preciso desenvolvê-los nos educadores. As pessoas aprendem mais com os exemplos do que com as palavras, portanto não esperemos que alguém desmotivado nos passe motivação. Ambos devem ter autoconfiança, perceber seu valor pessoal e estar bem psicologicamente.
Para Moran, a formação do aluno empreendedor é um eixo praticamente inexplorado. A aprendizagem escolar é muito limitada. É sempre a mesma coisa, muito padrão, muito mecânico. Só é abordado aquele conteúdo aplicado. É preciso que se tenha mais ousadia, arriscar mais. Os alunos não podem ter só aquela formação escolar imposta nos livros. Devem ser incentivados a criarem, inovarem, buscar uma solução nova, sair da “mesmice”. É isso que a sociedade precisa, pessoas que se adaptem a novos desafios, pessoas empreendedoras, que tomem a iniciativa.
Ele diz que de nada adianta ter uma formação empreendedora se não houver uma formação social, ética. O foco da educação não pode se limitar no pessoal, no individual, na preparação para o mercado de trabalho. Deve-se também focar no desenvolvimento social, no compromisso, não só pessoal, mas também coletivo. Pensar no próximo, pensar no país, pensar no planeta, desenvolver sua capacidade e assumir responsabilidades. É pensar na sustentabilidade. Devemos nos tornar úteis não só para nossa empresa ou organização, mas também para todos aqueles ao nosso redor, pensando como um todo e não só com a cabeça.
Em sua finalização, ele menciona que a maneira de ensinar precisa passar por uma reformulação, inovar, evoluir, revolucionar. Não podemos nos limitar à didática de antigamente sendo que temos recursos para melhorá-la. A política institucional precisa ser mais corajosa, incentivadora de mudanças. Com toda essa tecnologia à disposição, com a crescente popularização da internet, o método educacional pode ser mudado para melhor. A adoção de aulas presenciais alternadas com aulas virtuais é uma possibilidade que ganha cada vez mais partidários, mesmo porque as novas tecnologias nos permitem isso. Será que a mudança, a tentativa, a ousadia vale a pena? Ninguém pode responder se não experimentar. Lógico que há desafios, problemas, dificuldade de adaptação no começo; mas em toda mudança há esses sintomas. E vão existir também os que não concordam, e que dirão que é uma tentativa de diminuir custos, menos aulas para os professores, demissões. O que acontece é que estamos com “a faca e o queijo na mão” para reformular a educação, e “educação de qualidade se faz com soluções inovadoras pedagógicas, gerenciais e tecnológicas”.

Resumo "A contribuição da tecnologia para a educação."

Segundo Moran no texto “A contribuição da tecnologia para a educação”, a educação é um processo lento e algumas vezes complicado, e para que esse procedimento seja facilitado, é preciso que se tenha uma educação diferenciada, com a utilização de métodos mais modernos, como a tecnologia. Laboratórios de informática com acesso à internet, por exemplo, despertam nos alunos a vontade de aprender, o que faz com que o aprendizado se torne mais fácil e mais interessante. Esse processo faz com que educar seja simples tanto para os professores, quanto para os alunos. A educação inovadora tem como conseqüência alunos com melhor auto-estima, com mais vontade de buscar novos aprendizados e logo mais aptos ao mercado de trabalho. Além disso, a tecnologia facilita o aprendizado a distancia, onde mesmo reduzindo o número de aulas, ainda se é capaz de aprender. A internet, os computadores e outros tipos de tecnologia evitam que a educação permaneça estática, sem qualquer tipo de melhoria ou mobilidade, que é o que não pode acontecer para que haja uma evolução cada vez mais notável dentro dos meios de aprendizado.